12 de novembro de 2014

Uma conversa no facebook, sobre aquela que eternamente amarei - Bolinha

Nunca gostei de pessoas. Nunca gostei de animas domesticos e era louca por gatos, por serem livres. E era louca por aves, por também serem livres. E chega a minha gata, me faz gostar de tudo um pouco, fazendo com que a depressão sumice a cada dia. Com que eu sorrisse mais. E tivesse a vontade de ficar. Gostava de me sentar no quintal com ela e ficar apreciando o silêncio com ela.
Ela era minha fonte de inspiração para as melhores histórias, mesmo que ela não falasse ou eu não entedesse merda alguma, mas algo dentro de mim entendia tudo.
Nessa época, eu parei de me drogar, de me cortar, de fazer coisas erradas e de bater nas pessoas. Parei de estourar sem motivo. Tive mais paciência e me tornei mais humana.
Porém, como ela veio do nada, ela foi-se do nada.
E isso dói.
Pois eu quero sonhar e ver ela, uma ultima vez... Uma unica ultima vez... E apreciar o cheiro dela. E o modo como o pelo dela se movia ao vê-la caminhar...

8 de novembro de 2014

Donten Ni Warau

Aonde está você que ria debaixo de céus cinzentos? 
Aonde está você que chorava debaixo de céus cinzentos?
Mesmo se eu esticar a minha mão o máximo que eu puder, eu não posso mais alcançar você. 
Então ao menos deixe esses sentimentos alcançarem você. 
Você não está sozinho.
Eu vou, com certeza, achar você. 
Então, por favor, me prometa...
... Que você vai rir e aguardar por mim.
(Donten Ni Warau - Episódio 6)
Donten Ni Warau entrou para a lista dos melhores animes já visto por mim, pois somente no episódio 6 ele provou toda a sua capacidade de mexer com o nosso psicológico, fazendo-nos nos apegar a cada personagem no deccorer do anime, para então chegar neste episódio e fazer-nos sentir o que eles estão sentido. Sem dúvida, é o melhor anime dessa temporada.

2 de novembro de 2014

Um demônio dentro de mim

Tem um demônio dentro de mim, eu posso sentir ele se alimentando de minha alma. Posso sentir o fúria dele me consumir a cada pequena coisa. A cada soco distribuído, a cada explosão temperamental em mim. Eu sinto na ponta dos meus dedos. Eu o sinto no centro de minha cabeça. Eu o sinto em meus olhos. Ou também o sinto em meu centro. Mas ele esta lá... Ou melhor, ele está aqui dentro... Não tem como fugir de sua crueldade e ferocidade.
Ele me domina a cada explosão. A cada pequena irritação. Eu o sinto rosnar por entre meus lábios, sinto sua respiração selvagem passar pela minha. Sua pele quente e asquerosa querendo passar pela minha... Eu o sinto aqui. Ali. Por toda a parte. As vezes, ouso dizer que, me sinto cômoda com a sua presença. E outras vezes, me sinto angustiada e com medo do que poderá ocorrer se meu corpo não for forte o bastante o controlar... Mas, eu tenho certeza que não sou forte o bastante para controlar, ele apenas esta aqui, me torturando e pensando em se ver livre em um momento especial... Mas, qual será esse momento especial?
Jéssica Villar Vach

6 de outubro de 2014

Gekkan Shoujo Nozaki-kun - ED

O oposto do oposto do oposto
(Hantai no hantai no hantai no)
Do oposto do oposto do destino
(Hantai no hantai no fortune)
É o que eu realmente, realmente, realmente
(Hontou no hontou no hontou no)
Realmente, realmente está em seu coração
(Hontou no hontou no heart)

Há sempre um lado seu que não posso ver
(Itsumo kimi wa uraomote)
Imaginando no que você estava pensando
(Nani wo kangaeterundarou)
Enquanto o observava pelo dia todo
(Kyou mo yokogao zutto miteita)
Me corrói ficar aqui parada, apenas imaginando
(Hitori de kinishite setsunai dake)

O oposto do oposto do oposto do oposto do ódio 
(Kirai no hantai no hantai no hantai no hantai no)
É o oposto daquilo
(Sono sarani hantai no)

É tão difícil dizer à alguém como você se sente
(Kimochi wo tsutaeru no tte nandaka muzukashii)

Como você realmente, realmente, realmente, realmente, realmente se sente
(Kimo no hontou no hontou no hontou no hontou no)
O que está escondido do outro lado?
(Tsutsumikakusanai honne wo)
Eu quero perguntar tudo, mas novamente
(Kikitai dake nanoni kyou mo)
Eu não consigo me convencer a fazê-lo.
(Mata yuraideru)

O oposto do oposto do oposto do oposto do ódio 
(Kirai no hantai no hantai no hantai no hantai no)

OTAKU: O real significado

Farei esse post falando sobre os OTAKUS, pois muita gente anda me perguntando o que é otaku e se otome é realmente o feminino da palavra. Então espero que possam apreciar e aprender alguma coisa com esse post, que fiz carinhosamente. ('^w^')
Otaku naturalmente é mais conhecido por pessoas adoradoras de animes e mangas, mas não é somente isso, é também conhecido por pessoas adoradoras da cultura oriental. Sim, é exatamente isso. Também pode ser usado no lugar de "gamer" que todo mundo sabe que são os viciados em jogos, independente da categoria. (Eu já sou uma otaku, sem precisar incluir a categoria "gamer") Também pode ser conhecido por pessoas que gostam de algo em excesso, mas isso é visto somente nos países do oriental, o mais popular no termo é o Japão (Meu país de adoção *w*), porém se usar o termo otaku com alguém que não é, ele pode levar como um xingamento, dizendo-lhe que ele não tem vida social ou algo do tipo. E eu ainda estou falando no Japão. No Brasil, o negócio já é diferente, ser chamado de otaku é como um elogio a ralé que não sabe apreciar coisas boas sem achar que é coisas de crianças. O Brasil é mais liberal nesse caso de xingamento, onde a putaria rola solta (E rola mesmo, mas o Japão não perde para isso também) e o palavreado é sem limites. No Brasil não terá muito preconceito com pessoas que gostam de animes, mangás, games orientais ou algo do gênero, até porque é um país com gosto liberal. (Mas sempre tem uns ai e..ê)
A palavra otome ficou popularizada no Brasil, não sendo o feminino de otaku, pois ele serve para os dois sexo. Isso mesmo, para os dois sexo. Se você for em um país oriental e dizer "Ah, eu sou uma otome", eles ficaram perdidos e não saberão o que é isso, apenas pensaram que é uma viciada em games-otomes. (Jogos feitos especificamente para garotas)
Voltando ao otaku, uma pessoa pode ser otaku sem gostar de animes ou mangá, mas gostar de games orientais, muito fã de miniaturas orientais ou qualquer coisa daqueles lados lá. Mas lembrando, tem que ser um gosto bastante forte!
Para irritar um otaku, pode ser algo bastante fácil, somente falar mal de anime favorito, da cultura japonesa (se ele for fã, é claro) ou simplesmente não saber dialogar sobre as diferenças de gostos em um debate normal.
Bem, agora irei deixar essa foto da Yuno, porque ela é fofa demais. <3

Direitos autorias sobre a pesquisa dado aos animes que falam sobre a "otakice" alheia. ówwó

14 de setembro de 2014

Gekkan Shoujo Nozaki-kun - OP

Ontem aquela garota foi incrivelmente gentil comigo
(Ano ko ga kinou nanka sugoku yasashikute)
Acho que não quero ninguém além de você
(Kimi janakya dame mitai)
Então fiz algo que nunca pensei que faria
(Kochira toshite wa sonna tsumori nai kedo)
Acho que não quero ninguém além de você
(Kimi janakya dame mitai)
Espere, será que ela sabe disso? Espere, ela ouviu? Ah, não.
(Iya bareten jan teka kikoeten jan sore)
Acho que não quero ninguém além de você
(Kimi janakya dame mitai)

Nos confins de minha mente, tudo que consigo ver são mangás shoujo!
(Atama no naka ohanabatake da toka shoujo manga da toka)
Que seja, eu não me importo mais!
(Mou nadatte doudatte ii)

Por favor, me deixe encontrá-la agora.
(Sou ima sugu kimi ni aitai)
Após encontrá-ka, eu irei poder dizer com toda a convicção. 
(Kimi ni atte tashikametemitai)
As leis do mundo, a definição do amor.
(Sekai no kotowari ai no teigi)
A categoria da felicidade!
(Shiawase no category)

Eu ainda quero saber muito mais sobre você
(Mada mada kimi mo shiritai)
Pode que eu não consigo dizer algo desse tipo
(Konna serigu gara demo nai kedo)
Mas apenas ficar calado, não me levará a lugar algum.
(Donna ni kakkotsuketetatte hajimaryashinai)
Eu não aceitarei ninguém além de você
(Kimi ja nakya dame mitai)
Eu não aceitarei ninguém além de você
(Kimi ja nakya dame mitai)

10 de setembro de 2014

Protegendo um irmão (Meu sonho)

Caminhava ao lado de meu irmão do modo mais relaxado que conseguia, rindo de alguma coisa que o mesmo havia dito quando virávamos a esquina da nossa rua, e seus passos vão diminuindo a velocidade quando avista um grupo com cerca de seis pessoas, sendo que havia somente uma mulher. Parava no local que era indicada e observava meu irmão seguir para o grupo de pessoas.
"- Vamos logo. Não posso chegar atrasado." A voz persistente de meu irmão martelava no fundo de minha mente. "- Acontece o que acontecer, apenas faça o que eu mandar, certo?" E ouvia novamente a conversa de agora a pouco.
Encolhia-me ao sentir, estranhamente, como se tivesse levado o soco no estômago por ele, caindo com o peso todo sobre os joelhos. E com certo medo de olhar para a frente, arrastava o olhar até onde meu "aniki" se encontrava e o via, perfeitamente, sendo espancado por aquele grupo de pessoas. Estranhamente, erguia-me e caminhava em direção à minha casa, passando pelo grupo e o ignorando completamente, e quando estava próxima a mesma, olhava para trás e sorria de uma forma diabólica, como se não fosse mais "eu" naquele corpo, sendo apenas um espectador olhando de longe.
Um cara segurava o rosto de meu irmão e o virava para onde estava parada com uma mão escorada no próprio quadril. E quando uma mulher saia da casa vizinha segurando uma vassoura, a puxava bruscamente da mulher e a direcionava para o grupo, o olhar estreito e agressivo para apenas aquele que parecia o líder do grupo.
- Posso deixar passar no momento em que tirarem essas patinhas fedorentas do corpo feio do meu irmão. Mas - Escorando a vassoura contra o ombro esquerdo, virava as costas. - podemos terminar as coisas dentre de minha casa, até porque não quero que interrompam.
E de algum modo, aquela criatura à quem tinha meu rosto e minha voz, começou a caminhar em direção a casa indicada e sendo seguida pelo grupo, que por sua vez arrastava meu irmão.
E subitamente, o cenário mudava e agora era como se estivesse em cima de alguma coisa, mas não tão alto, pois conseguia visualizar todo o ambiente e expressões grotescas de cada pessoa ali. E uma movimentação de dois rapaz fez com que o cabo da vassoura voasse para os pescoços alheios e caíssem como panquecas ao chão. - Disse que poderia deixar passar no momento que tirassem as "mãozinhas" do meu irmão. O que parecia ser o líder do grupo indicou com a cabeça que era para deixar tudo nas mãos dele e apenas observarem, o que fazia com que aquela criatura sorrisse de forma cruel mais ainda. - Uma garota, sozinha, pensa que irá proteger esse insolente?- Porque insolente? Pois ele não quis seguir as regras das horas imposta por vocês? E o que diabos pensam estar fazendo com meu irmão? A única criatura nesse mundo que pode usá-lo como bem entender sou eu, do mesmo modo que posso espancá-lo, escravizá-lo e dar-lhes ordem... Mas como devem imaginar, sou ciumenta e odeio dividir o que, por direito, é meu. E apontando o cabo da vassoura para o cara a frente, que ficava com o corpo tenso no exato momento em que o fazia a movimentação. Dava dois passos em direção aquele brutamontes, somente de tamanho, e o encarava por um longe período de momento, mas logo desferindo um soco em direção ao nariz daquela criatura, de modo que nem conseguia acompanhar com os olhos. O mesmo, por sua vez, deslizava para o chão e levava ambas as mãos no local atingido e rosnava como um animal feroz preste a atacar. - Então você se acha um Deus para mandar em meu irmão? - Apontava o cabo da vassoura para o pescoço do rapaz a frente, olhando-me de um modo desafiador. - Devo matá-lo e tornar o seu desejo de ser Deus realidade? - Olhava de canto para a garota inquieta sentada a pouco metros daquele a quem me dirigia. - Se é um Deus, então para que precisa dessas crianças? - E olhava o rosto de todos naquele recinto, demorando-me propositalmente no rosto machucado de meu irmão. - Devo matá-lo da pior forma possível, então? Dizem que quanto mais dor um Deus sente, mais forte ele fica depois de sua morte.- Quem você pensa que é? - Um grito fazia com que girasse nos calcanhares e olhasse o rosto da garota.- Eu? Sou somente uma criança desprotegida, querendo proteger a única família ao qual eu ainda tenho. Sou apenas uma criança querendo a todo custo livrar meu irmão das mãos de qualquer pessoa maldosa. Seja você - E, apontando para o que estava ainda no chão devido ao golpe no nariz. - ou você.
De algum modo, o pau havia rolado solto no momento em que o "ou você" escapou pelos lábios daquele criatura que controlava, de algum modo, meu corpo. Era está a sensação de estar olhando, e não participando. De modo elegante, dava giros e fazia com que o cabo batesse agressivamente contra o corpo de muitos deles, outros pegando de leve no rosto e os fazendo desmaiar. Em poucos minutos, estava somente o líder perto de meu irmão, quase inconsciente.
- Queria transformar o rosto do meu irmão mais feio do que já é e olha somente o que lhe aconteceu. Ficou parecendo um ogro. - E puxando meu irmão pelo braço e o fazendo jogar seu peso sobre o meu, sorria. - Disse que ia lhe matar da pior forma possível e assim o farei, perfurei partes do seu pulmão e em poucos segundos irá colocar sangue para fora pela boca e narinas. E depois, irá morrer asfixiado pelo seu próprio sangue. - Girava nos calcanhares e caminhava para fora da casa, acolhendo o meu irmão contra o meu casaco e o beijando suavemente na bochecha, onde corria algumas lágrimas e um sorriso torto escapava dos lábios dele.
- Você é louca. - E ao ouvir a voz rouca e debochada dele perto de minha audição, sorria amorosamente.
- Ninguém pode te machucar além de mim.
 O que pensei logo que acordei? Que esse sonho somente prova o que eu já sabia. Eu posso morrer de ódio do meu irmão em alguns momentos, mas o amo incondicionalmente. Apesar do sonho ter sido agressivo, sei que eu preferia apanhar do que deixar que ele apanhasse.
Vach, Jéssica Villar

9 de setembro de 2014

Ao Haru Ride - ED

Uma chuva repentina encharca a cidade
(Yuudachi no koutei machi no naka)
Eu aceno de leve, te digo adeus
("Sore ja mata ne" to chiisaku furu yo)
E meus olhos te seguem enquanto você passa pela catraca
(Kaisatu no saki me de oikake te)
Nada nunca acontece como o esperado
(Kitai doori ni wa nakanaka ne)

Hoje o tempo se arrastou novamente 
(Nanika ga koware te shimai sou de)
Como se algo não estivesse certo
(Mata kyou mosugite yuku)

Será que o trem vai te levar embora para algum lugar?
(Reeru wa kimi wo hakondeyuku kana)
Vou seguindo esse mesmo caminho para casa
(Itsumo onaji akita kaerimichi)

Deveria ser tão simples
(Matometa kotoba)
Poder te dizer isso
(Tanjun nanori na)
Porém, não consigo colocar em palavras. Por que será? 
(Itsumo umaku ie nai no wa nande darou)
Por que será?
(Nande darou)

Ao Haru Ride - OP

O mundo se encheu de amor
(Sekai wa koi nni ochiteiru)
Uma flecha de luz atravessa o meu peito
(Hikari no ya mune wo sasu)
Eu só quero entender você
(Kimi wo wakaritaindayo)
Ei, deixe-me saber
(Nee oshiete)

Uma troca de palavras descuidadas deixa um gosto de remorso
(Surechigau kotoba ni chotto dake no koukai)
O bastante para me fazer chorar
(Namida koborete)
Eu quero conectar minhas emoções aceleradas à batida do meu coração
(Isogashi kanjou wo kodou ni rinku suru)
E deixar tudo em sintonia
(Chuuningu tashikametainda)

Eu perdi tudo de vista, menos o meu objetivo
(Mokuteki bakkari torawarete)
E deixar que algo importante se perdesse
(Daiji na mono ga kusunde nigete)
Vamos recomeçar
(Kyou mo risutaato)

O mundo se encheu de amor
(Sekai wa koi nni ochiteiru)
Uma flecha de luz atravessa o meu peito
(Hikari no ya mune wo sasu)
Eu quero saber tudo sobre você
(Zenbu wakaritaindayo)
Ei, eu quero saber
(Nee kikasete)
Um centímetro parece um milhão de metros
(Tada ichi miri ga tooku te)
Enquanto os dias passam mais rapido
(Kakenuketa hibi ni)
Eu não vou e nem posso esquecer
(Wasurenai wasurerarenai)
Essa brilhante página da minha vida 
(Kagayaku ichi peeji)


6 de setembro de 2014

A vontade de ter o fim, mas não querendo ter

Enquanto segurava a lamina perigosamente rente ao meu pescoço, lembranças de um passado distante e de todas as coisas que fiz passaram em minha mente, fazendo com o que pensamento vagasse em minha mente.
É como o final dramático de um filme, onde você vê as melhores cenas, sendo elas triste ou não.
E com as imagens passando em minha mente, dei-me conta de que sou a melhor pessoa que conheço. Mesmo que em vários pontos tenha feito coisas erradas. Mesmo que agora não me orgulhasse de muitos feitos. Mas somos tão errantes que não vemos. Queremos ser os perfeitos em um mundo repleto de imperfeição.
Mas, isso é quem eu sou. Caindo diversas vezes e me erguendo em todas elas. Mas qual o motivo de estar sentada no chão do banheiro, com alguns cortes superficiais nos pulsos e a lamina tremendo rente ao meu pescoço? Se estou tão afim de pular para o mundo da morte e lhe ver a tão sonhada face, por que estou tremendo? Por que estou recuando quando deveria simplesmente cravar a lamina ali? Por quê?
Mas, no momento em que tudo terminar, não estarei manchando a honra de minha mãe e todos os meus feitos bons? Não estarei me entregando a algo tão simples? Não sou tão... Tão... Eu não sei. Não quero manchar meus feitios e nem a honra de ninguém. Não quero ver lágrimas no momento, mas também não quero sair daqui. Oh, eu quero ir embora, mas também quero ficar.
 Mas... Tenho a vontade de gritar e dizer que estou cansada dos mesmo rostos. Das mesmas palavras. Das mesmas pessoas e seus falsos sentimentos. Estou cansada de sentir demais. Ou de sentir de menos. Estou cansada de ser sempre a errada... Ou de simplesmente ser a certa em todas as coisas erradas. Descobri que me orgulho de quem sou, mas não das coisas que faço.
A vida é boa, mas as escolhas que tomei nem todas foram. No final, eu não sou o Deus de minha vida, sou apenas a pessoa que o encaminha para qualquer lugar sem nem ao menos pensar. Por que não consigo tornar isto em algo que possa chamar de felicidade? Por que sou tão errante comigo mesma? Oh, Deus... Por quê?
Quero ir embora, mas sou tão inútil que penso até nos outros no meio de minha própria dor.
E ao pensar nisso, a lamina escorregou entre meus dedos e atingiu o chão gélido do banheiro, tocando suavemente algumas gotas de sangue que havia ali perto. Olhando para aquilo, percebi que naquele chão estavam fragmentos de quem sou... Nem tão boa. Nem tão má. Nem certa. Nem errada. Apenas eu. Do meu jeito. O sangue que queimava em minhas veias, era parte de quem me tornei.
Embora somente eu pudesse ver. 

13 de agosto de 2014

Oh Capitão; Meu Capitão

Hoje, finalmente à mascara caiu para mim e finalmente adquiri a noticia sobre a morte de Robin Willians, um dos comediantes que cresci assistindo os filmes, vendo seu imenso talento em comédia e drama. Lembro-me ainda do primeiro filme que vi do mesmo, "Amor além da vida", ao qual chorei quando menor sem nem ao menos compreender muita coisa e ao qual ainda choro ao ver. Depois veio as comédias e outros dramas que o ator fez, como "Sociedade dos poetas mortos", "Patch Adams - O amor é contagioso" e "O homem bicentenário". Poderia passar o tempo todo citando os filmes que adorei ver com ele, ou até mesmo saber que ele fez a voz; como em um dos meus filmes favoritos, "A.I - Inteligência artificial".
Digo que em todos os filmes que vi dele me fizeram rir em algum momento, alguns muito mais que outros. Outros me fizeram chorar, apenas por breves momentos ou em grandes momentos. Não lembrarei dele por sua morte, jamais. E também não lembrarei dele por seus problemas, mas pela felicidade e pelas mensagens que passou para mim através de seus filmes. Todos nós temos problemas, mas fazer os outros rir enquanto sofre é o que mais me orgulho dele. Tudo o que posso dizer a este homem é obrigado pelas emoções que causou em mim. Nunca o esquecerei. Mas também não me recordarei todos os dias. Espero, sinceramente, que agora você possa ter a sua paz. Obrigada, Robin W.

10 de agosto de 2014

O pedido de ajuda

O grito em nossa mente é agudo, horrível de ser ouvido por qualquer criatura com o minimo de audição. O pedido de ajuda que nunca vem, como fazer para nos livrar desse sofrimento? Esse medo de esticar a mão e a ter amputada pelas pessoas sem o minimo de consideração com os mais fracos, com os mais sensíveis ou os mais castigados nesse plano terrestre. Mas, se você esticar a mão com o desejo de querer nos erguer e limpar nossas lágrimas escondidas, nós certamente a olhares com desconfiança e demoraremos a aceitar pois somos sempre tratados com brutalidade.
Somos colecionadores de violência contra nós mesmos. Somos colecionadores de brutalidades. Não que fazemos com alguém, mas que aceitamos que façam conosco para salvar alguém mais perto ou algum desconhecido.
Gritamos para o mundo, porém o mundo nos ignora por isso agora nos calamos e nos escondemos dessa sociedade assassina. Sim, nós temos medo. Não sabemos qual é o caminho seguro e qual beco terá o fim. Estávamos amarrados contra o nosso próprio medo, contra nossa própria incapacidade de seguir em frente. Queremos ajuda, mas cansamos de erguer a mão para quem não está disposto a aceitar.
Jéssica Villar Vach

8 de agosto de 2014

Soredemo Sekai Wa


Bom, deixe-me falar um pouco sobre um anime de alguma temporada desse ano, ao qual eu ainda não li o mangá, mas está na minha lista de "urgente", onde baixo quando a internet está melhor, sem pensar duas vezes. Mas não iremos falar de minhas listas e sim do anime. Achei o anime uma delicia, realmente.
Livius I é um moleque arrogante que é Rei do país do Sol e quer casar-se com a mais bela princesa do país da chuva, então a nossa querida Nike é enviada para lá, pois perdeu em um jogo de sorte (tadinha) e ao chegar lá, passa por maus bocados, porém engraçados. Nike é uma menina alegre e cheia de energia, sua felicidade é contagiante e seu jeito é muito apaixonante, então o frio rei Livius se derrete todo para ela e faz quase todas as suas vontades. Os dois juntos são tão fofos, mesmo enquanto brigam. Com o tempo, vão percebendo que algo entre eles começa a surgir e beijos calientes tem no anime, pode apostar (agora imagina no mangá e...ê). Obviamente haverá intrigas, brigas e gente querendo separar o casalzinho, mas isso todo mundo já sabe, por que sempre tem, não é? Então espero que gostem e deixo com você a tradução do ending do anime. ^w^ (Onde aparece a bundinha do nosso Rei do Sol)
Eu chamarei por você 
Mesmo que me custe tudo
Eu sinto sua falta, eu sinto sua falta.

Eu quero estar do seu lado
Mas nesse momento estou caindo aos pedaços
Esses sentimentos mal contidos estão machucando meu peito
Você também se sente assim?
Eu não estou só, não é?

Acredite em mim, nós podemos ultrapassar esse destino
Tudo o que precisamos fazer é agarrar nosso futuro
Desde que sabemos que temos o presente
Não importa qual noite seja, nós podemos criar memórias
Antes de o sol nascer
Eu poderei sorrir, certo?
Eu prometo que nós teremos um futuro brilhante.
(Tradução retirado do anime Soredemo Sekai Wa)

Carta

  • Meu querido, hoje lhe escrevo tão secretamente que nunca terei a coragem de lhe entregar tal coisa, mas se chegar a encontrar esta carta perdida entre os lixos da rua, saiba que a perdi sem querer. Minha intenção, primeiramente, era jogar nessas linhas todo o meu amor por ti e que depois seja capaz de seguir minha vida tão triste sem teus olhos castanhos, mas as palavras escritas não curam.
  •  Meu querido, perdoe-me se estou sendo a criatura mais triste desde que te entendas por gente, mas saiba que meu amor é tanto que em apenas te ver, minha pele se arrepia e em meu peito brota aquele sentimento quente e caloroso, do qual só acontece somente por lhe ver, mesmo de relance.
  •  Meu querido, existe tantas coisas que sinto e que possuo à vontade de lhe dizer, mas as palavras não são capazes e mesmo que vasculhasse o dicionário, nada encontraria. Olhe nos meus olhos quando me ver e veja o que sinto por ti arder dentro desses tons acastanhados. Ou toque em meu peito, onde abaixo dele se esconde esse coração pequeno mas loucamente acelerado em apenas estar perto de ti.
  • Oh, meu querido, eu o quero mais do que o sol quer ver a lua! Passou-se tantos outonos enquanto meu coração batia apressado para cada pessoa que caminhava igualmente a ti, pensando inutilmente que o veria, mas a decepção logo vinha ao se tornar um estranho imitando seu caminhar tão galante...
  •  Mas, para a minha felicidade, você apareceu estes dias e me olhou, reconhecendo-me, porém não veio falar comigo. Por quê não veio? Queria ouvir sua voz, saber se era somente a sua altura que havia mudado... Queria ver se possuía aquele sorriso meigo que sempre me cativara. E então, subitamente, você sorri tão leve, como um estranho que vê uma criatura nunca vista antes.
  • Meu querido, você é tão estranho para mim mas sei cada jeito seu que faz com que me sinta uma perseguidora louca por você! Seu sorriso não mudou. E tão pouco você! Seu rosto afinou um tanto e você espichou, mas nada exagerado. Seus ombros estão mais largos e seu caminhar está muito mais galante. Era você... Eu o vi. Confesso que no momento senti algo tão forte me pedindo para gritar seu nome, mas como sempre, tão boba eu ali fiquei, o vendo partir novamente.
  • Sempre serei a mesma boba, louca por você, então me perdoe todas essas vezes que o deixei partir. 

13 de junho de 2014

Deixei

Deixei, por diversas vezes, que as palavras saíssem tremidas e a certeza fosse perdida no meio delas. Tive a chance, diversas vezes, de poder explicar meus sentimentos e dizer coisas que mudariam tudo, porém o silêncio eu preferi e de mágoas vivenciei. Agora me pergunto por que achei tão fácil culpar os outros do que a mim mesmo. Quando você joga a culpa no outro, você não sente nada, não pode odiar a si mesmo e pode tentar fazer o outro cuidar de seus problemas, mas quando a culpa é sua e você a aceita, você também está aceitando a mudança.
Deixei, por mil vezes, você entender a situação de maneira errada e então brigar ocorreram e ambos os lados saíram magoados. Deixei, por mim vezes, lágrimas escaparem de seus olhos, por ser acusado de coisas que eu cometi. Hoje sou capaz de entender que, não adianta o que eu faça, sempre haverá alguém a quem irei culpar, pois o peso de me culpar é maior ainda.
Deixei que diversos pedidos de desculpas morressem em minha garganta, que ficassem presos lá até o momento em que não mais fossem necessários. Em que não mais fossem precisos, onde alguém já estava magoado demais para entender e esse alguém, era sempre o outro.
Deixei pessoas irem embora na certeza de que não me importava. Deixei que a mágoa se fizesse presente em minha vida, onde a menos afetada seria eu. E hoje estou aqui, com um peso nas costas... Um peso maior que eu. 
Hoje descobri que sou acumuladora de mágoas causadas por coisas que não disse. Por palavras tremidas. Por certezas perdidas. Por desculpas não ditas... Hoje descobri que sou acumuladora de mágoas causadas por mim. 
 
 
 

6 de junho de 2014

Hoje eu sonhei com meu pai

Hoje, agora, eu sonhei com meu pai. Foi tão triste ver expressões que fazia mais de anos que havia visto, as expressões felizes... As expressões de amor. E no sonho, nos pequenos detalhes, minha saudade foi representada. Era como se estivesse assistindo um filme de uma garota diferente. Hoje, acordei com os lençóis cheios de suor, as cobertas reviradas e o travesseiro molhado de lágrimas, quando eu nunca havia chorado por ele, depois que ele abandonou a família.
Passamos o dia todo se divertindo, indo a lugares que eu sempre quis ir com ele, comprando coisas que sempre queria, comendo coisas que sempre queria comer com ele. Hoje, eu vi o quanto era bom ter um pai ao nosso lado, nos fazendo rir. Aquela sensação de rir somente por se sentir feliz, a muito que não fazia. Compramos muitas coisas, onde enchemos uma caixa com nossas lembranças daquele dia. Fomos ao parque e dele ao shopping e dele fomos ao cinema, logo depois fomos a um restaurante e então, fomos em outros lugares e depois em um internato, onde ele preencheu a ficha e somente teria que assinala quando saísse. E então fomos para o meu quarto, um lugar sem cor, apenas branco. Um lugar grande, porém vazio. Largamos minhas coisas ali e então ficamos falando banalidades. Um pouco antes de ir embora, eu dizia algo como "Sinto sua falta, embora sua imagem permaneça aqui ainda." e então, ele liga para meu celular, um pequeno sorriso no canto de sua boca...
- Você pode me ligar.
E então, depois de ficarmos conversando por um tempo no telefone, pegava um lápis e escrevia no chão branco, daquele lugar vazio. "Sinto falta de você, mesmo que você esteja aqui. Mesmo que seja você aqui." E ele, simplesmente, me puxa para o colo dele e me abraça, fazendo com que as lágrimas daquela criatura apaixonada por seu pai brotasse e a pessoa em agonia por estar sonhando aquilo chorasse.
E então, na hora de ir embora, ele assinou de modo tão frio, enquanto que eu havia escrito algo super amoroso em relação a ele, me lembrando simplesmente "Você virá me ver final de semana? Diga sim, por favor."
 Isso, realmente, é uma das coisas mais tristes que sonhei. O aperto em meu peito é tão forte que não consigo simplesmente esquecer... E agora me pergunto porque sonhei com algo desse tipo, sendo que nada disso irá realmente acontecer.
26 de junho de 2014;
 Vach, Jéssica Villar.

30 de maio de 2014

Isso é amor

Deixe-me olha-lo mais um pouco
E então, você poderá ir embora
Quero decorar todos os detalhes de seu rosto...
E então, na próxima vez, não o desejarei tanto você.
Deixe-me vê-lo mais uma vez.

Tire tudo.
E leve contigo. 
Esses sentimentos me machucam.
E eu não quero que você vá embora...
Mesmo querendo.
Mesmo sabendo que é preciso.

Vou decorar cada parte sua, para que quando eu abraçar outra pessoa
Eu pense em você.
Deixe-me assim e vá embora.

Dói tanto te ver indeciso entre ir e ficar.
Se você quisesse ficar, não pensaria em ir, não é mesmo?

O gosto dos teus lábios, ainda posso senti-los.
Você não entende o que é isso?
Isso é amor. 
Deixe-me decorar cada parte de você...
E então, eu possa diminuir um tanto essa dor.
Ou talvez nem isso seja possível.

E não consigo tirar os olhos de você.
E não consigo deixar de lhe amar.
E... E não quero que vá embora.

Tire tudo.
E leve contigo. 
Esses sentimentos me machucam.
E eu não quero que você vá embora...
Mesmo querendo.
Mesmo sabendo que é preciso.

Lembro de quando teus braços me tocaram.
As palavras rudes que proferi.
Ignore-as agora!
Lembre-se somente dessas.

Eu o amo... 
O amo tanto que chega a me corroer a alma.
E por isso o olho tanto, pois é amor.
E por isso o decoro em todos os sentimentos.
Pois é o meu livro favorito.

O gosto dos teus lábios, ainda posso senti-los.
Você não entende o que é isso?
Isso é amor. 
Deixe-me decorar cada parte de você...
E então, eu possa diminuir um tanto essa dor.
Ou talvez nem isso seja possível.

(Isso, primeiramente, era para ser um poema e depois virou uma musica e depois não sei mais o que virou. Algo dramático. Sem cópias, por favor. Autoria completamente minha. Jéssica Villar Vach)

29 de maio de 2014

Sakasama no Patema

Dois mundos, ambos opostos, 
Nós dois procuramos nosso mundo, 
E finalmente nos juntamos. 

A terra e o céu se separaram, 
Mas com nossas mãos, uni-los iremos. 

A luz da esperança, 
Fará nossos desejos se realizarem. 
Seremos felizes. 

 Dois corações, com batimentos opostos. 
Vagarosamente, conversamos 
E abrimos nossos corações. 

A terra e o céu se separaram, 
Mas seguremo-os em nossas mãos. 

As pegadas da esperança 
Nos trará o futuro e, 
 Então, seremos felizes.
Tradução tirado do filme Sakasama no Patema

22 de maio de 2014

O que procuramos?

Ei, nós estamos aqui também, fazendo parte deste mundo onde todo mundo faz, onde todo mundo procura igualdade. 
Mas que igualdade é essa, quando tudo está perdido e as pessoas somente pensam em si mesmas?
Nós vagamos pelas cidades, em busca de entendimento, sabedoria e companhia. E o que encontramos? 
Encontramos pessoas vazias, sem nada a fazer ou dizer. 
Nós estamos aqui... Esperando que alguém nos note e venha ter uma palavra conosco.

Ei, nós estamos aqui também, fazendo parte deste mundo perdido.
Deste mundo que, hoje, já não mais existe.
Olhe para nós e diga-nos o que vê. "Você é interessante?" ou "O que faz tão sozinho aqui?"
O que procuramos não é algo que está além das capacidades humanas, não é algo que seja um mistério.
O que nós procuramos é companhia. É alguém que nos entenda... Que nos faça companhia. O que nós queremos, é o que todo o resto quer.
Jéssica Villar Vach

21 de maio de 2014

Lucienne

Minha doce e pequena Lucienne, escrevo esta carta para indicar que não irei mais a perturbar, que hoje estou desistindo de tudo que havia entre nós... Ou o que desejei que houvesse. Hoje, Lucienne... Eu choro e choro pela ultima vez. Nosso amor não é permitido... Não, deixe-me me corrigir. O meu amor não é permitido. Pois nem tu e nem teus pais me aceitam. Lucienne, hoje eu entendo que nunca fui bom o bastante. Nunca fui capaz de faze-la me amar o tanto quanto a amo. Hoje eu entendo, que dizer adeus, não é esquecer, é apenas soltar a mão do outro para que este seja feliz... E hoje, meu eterno amor, eu a solto de mim. As amarras que você sempre dizia haver entre nós, hoje já não existe mais. Você está livre para apaixonar-se e casar-se... Hoje, você está livre para ser feliz.
Lucienne, peço que ao ler está carta, você não se sinta abatida ou que tenha qualquer sentimento em relação a mim, pois hoje eu estou disposto a largar tudo para que você seja feliz. Hoje, eu estou partindo para tão longe de você, que nem os céus irão me achar.
Lucienne, hoje eu estou indo embora, mas deixo aqui o meu ultimo pedido. Case, tenha filhos e tenha uma vida feliz e saudável. Peço que nunca mais se lembre de mim, mas se em algum momento vier a se lembrar, eu peço para que não se chateie e nem pense no "e se". Pense que deveria ser assim e assim foste.
Se você se sentir chateada, lembre-se... Soltar a mão do outro não é esquecer, mas sim soltar as amarras que um dia os prendiam. É deixar o outro ser feliz e ir procurar a sua própria, mesmo sem ter a certeza do que o espera.
Agradeço pelos momentos que tivemos. E agradeço pelos sonhos que me fizeste ter.
Jéssica Villar Vach (Soltar as amarras - Carta

Pobre alma

Você diz sentir falta, de coisas que já foram
De passados já esquecidos.
Oh, pobre alma.
Que não sabes ondes jaz.
Que não sabes de onde veio.
Oh, doce alma...
Que esqueceu-se de seu lar...
E de sua vida a um tempo já vivida.

Pobre daquela que esqueceu-se de amores. 
E de felicidade.
Pobre daquela que memórias já não tem.
Oh, pequena alma...
Vagando sozinha entre os lados do desconhecido.
Oh, pobre alma...
Que de ti, não sabe de nada.
Pobre alma...!
Que vagas olhando os outros, sorridentes com suas memórias...
E de ti, somente o vazio e o escuro em sua mente.

Memórias em ti não habitam.
Amores em ti esquecidos.
O que fazes por aqui, se não tens mais nada?
Sempre respondeu tristemente...
Que ainda sonha em lembrar-se...
Dos tempos daquela vida
Em que poderia sentir o amor aquecer-lhe o peito.
Jéssica Villar Vach

17 de maio de 2014

Se importar e silêncio

Admiro pessoas que escutam o silêncio das outras, quando simplesmente não existe nada a ser dito, mas a pessoa permanece ali, ouvindo atentamente o seu silêncio. Admiro pessoas que mesmo no telefone, ficam lá, ouvindo o silêncio do outro, incapaz de desligar ou dizer que precisa fazer algo mais importante, do que querer ter aquele momento. E é nesses momentos que você percebe que a pessoa realmente se importa. Ela não quer conversas longas, coisas tediosas ou simplesmente algo que irá se acabar um dia, pois assunto sempre acaba. Para pessoas assim, só importa a presença da outra, ouvindo o silêncio ou a voz dela. Ou apenas ficar ali, encarando uma a outra e deixar que o momento fale por si só.
Admiro pessoas que deixam as coisas para ajudar as outras, mesmo que nada tenha sido dito, mesmo que um carinho breve se faça presente, eu ainda as admiro. Qual é a maior demonstração de se importar, se não este? Se não for isto, então eu realmente não sei mais o que é se importar. Ou ter carinho ao outro. Se não for isto, não existe nada mais.
Jéssica Villar Vach

14 de maio de 2014

Arte

 Estava no facebook, a madrugada, vendo filmes de J-drama e K-drama, conversando com uns amigos quando pausava o filme, para eu não chorar. E de repente, compartilho uma foto no face [que não irei divulgar] e um amigo comenta uma coisa, que me deixa fascinada. Colocarei o comentário exatamente como ele escreveu. Compartilhando um pouco de coisas lindas. <3
"Você me lembrou de um ocorrido comigo. Não se tratava de uma pichação, muito pelo contrário, tinha isso gravado em um muro, não sei se fizeram com spray ou stencil mesmo, mas estava em um ponto de ônibus perto da minha casa. E um dia eu passei lá tinham derrubado o muro. Fiquei chateado de verdade. Eu tava muito curioso sobre aquilo pois um amigo meu cujo pai mora perto, embora ele não more lá gosta muito do Banksy, mas ele me jurou que não foi ele. Aí fiquei me perguntando quem tinha feito a reprodução e fiquei triste de terem derrubado."

A autoria eu deixo totalmente em mãos de Lucas Guilherme Santos, pois foi ele quem comentou em uma publicação minha. Pois foi ele quem compartilhou comigo está coisa linda. Deixo a ele meus sinceros agradecimentos. Obrigada, meu querido.
 

12 de maio de 2014

Até nós podemos amar

E eu estava ali, quieta, sozinha, com apenas meus pensamentos como sempre e então eu percebi que algo dentro de mim estava diferente, eu me sentia quente e acolhida. Sem saber o motivo, eu me senti perdida, eu não sabia o que fazia e estava assustada. Não poderia imaginar que o que ardia dentro de mim era amor. Como, alguém solitário e vazio como eu, poderia imaginar que algum dia seria tão quente por dentro? Sempre fora gelado, frio. Chegava até a nevar vez ou outra.
E então eu percebi que amar era algo que todas as pessoas eram capazes. Até as mais frias. Onde, com sua frieza, se tornava o amor mais puro e quente de todos. Onde, com toda a certeza, não queríamos magoas e nem magoar ninguém. Apenas queria amar e ser amada. 
E então, novamente, eu percebi que nesse ponto, eu era como todas as outras pessoas. Essa era a ponte que me ligava a elas. Eu me tornei parte da sociedade que um dia me excluiu, porque eu aprendi a amar. E aprendi a amar sozinha. Não precisei de livros. Nem de pessoas. Eu precisei de tempo. E o amor veio no tempo certo.
E então, estava eu, lá, sozinha... Mas com o amor ardendo dentro de mim.
Jéssica Villar Vach

6 de maio de 2014

Mansão Himuro (Japão)

E aqui estou, novamente, com uma história vindo do meu querido país Japão, que eu acho que os rituais de décadas passadas eram um exagero e muito brutais. Eu estava procurando sobre o meu game japonês favorito, Project Zero (como é conhecido no Japão, Europa e Austrália e aqui é conhecido como Fatal Frame) e acabei deparando-me sobre a história da mansão Himuro, onde eu pensei que não havia nada além do game (bem, eu sabia que havia existido coisas como no game, mas não pensei que havia dados sobre ele o suficiente para atrair alguém e que tudo fora criado através de diários) e então não me preocupei em procurar. Então hoje eu estava olhando o wiki do Fatal Frame e vi sobre a verdadeira história. Não foi digitado por mim e por isto os direitos autoriais estarão no final do post. 
A família Himuro participava de um específico e enigmático ritual xintoísta com o nome de "Ritual de Estrangulamento", que era usado para selar o karma ruim da Terra. O Karma, chamado "Malice" (ou Malícia), emergiria em uma data específica perto do final do ano de um portal no jardim interno da mansão. Para prevenir isso, uma donzela era escolhida ao nascer e isolada do mundo externo para ser criada como um cordeiro para sacrifício. Isso era feito para prevenir que ela, a "Donzela do Santuário da Corda", adquirisse qualquer ligação com o mundo externo, o que arruinaria o ritual. Antes do "Ritual de Estrangulamento", outra donzela era escolhida para o "Ritual do Demônio Cego" que, ao ser amarrada, sua face era forçada contra uma máscara de madeira com espetos nos locais onde deviam estar os olhos. A relação dessa prática com o "Ritual do Estrangulamento" não é conhecida, mas aparentemente era necessária para o sucesso. Após o tempo certo ter passado, chegaria o dia do "Ritual do Estrangulamento" para a "Donzela do Santuário da Corda", onde ela seria atada por cordas nos seus pulsos, tornozelos e pescoço. As cordas eram amarradas a times de bois, que puxavam radialmente do corpo da menina, arrancando seus membros de seu corpo. Não é conhecido se ela estava morta antes de seus membros serem arrancados, entretanto, é lógico que a corda do pescoço a sufocaria, apesar de ela estar sentindo uma dor agonizante. As cordas usadas para amarrar seus apêndices seriam ensopadas com seu sangue e cruzadas no portal da Malícia. Mas o portal só permaneceria fechado por aproximadamente 75 anos antes de o ritual se repetir. Por gerações, essa tradição era passada pela família Himuro, o chefe da família sempre participava dos procedimentos. Porém a honra da família levou ao desastre. Durante o último "Ritual de Estrangulamento" registrado, é dito que a "Donzela do Santuário da Corda" avistou um homem do lado de fora da mansão vários dias antes do ritual. Ela se apaixonou por ele, e seu novo apegamento à Terra manchou seu sangue e seu espírito; o ritual e seu sacrifício falharam miseravelmente. O chefe soube do acontecido e perdeu sua sanidade. Ele correu pela mansão assassinando sua família, os sacerdotes, e qualquer desafortunado que estivesse visitando a mansão na ocasião. Envergonhado com sua falha de prevenir a calamidade, ele caiu sobre sua própria katana, cometendo o harakiri. A Família Himuro e os rituais performados por ela agora estavam mortos. As pessoas locais ficaram quietas quanto a história, e eles não estavam nada ansiosos para descobrir detalhes das mortes. Ainda hoje, esforços são feitos para descobrir mais informações sobre a família e sua tragédia, mas os registros são poucos.
 Como todos podem ver, são rituais horríveis e até mesmo eles não tem muitos documentos relatando sobre os rituais. O que me deixou incrivelmente chocada no primeiro game para PS2 foi o ritual da máscara com espinho nos olhos, que me fez até chorar, enquanto contava a história do game. Tentei pegar algumas fotos dos rituais ocorridos naquela época, mas acabei por deixar para lá, pois as fotos eram muitos fortes e meu blog não conta com coisas do tipo. Apenas achei interessante e quis aplicar um pouco da cultura passada do Japão e onde também eu possa dizer que com o passar das décadas, muita coisa mudou. Não há relatos de que ainda façam rituais desse tipo. Mas se o fazem e alguém sabe, quem é que vai querer se meter com esses caras? Eu que não!
Foto tirada do primeiro game do Project Zero
Até mesmo essa foto pode ser considerada forte, mas só para terem uma ideia do que faziam com as vitimas
Os direitos autorias eu deixo completamente para o site do Wiki, onde me mostrou a história. Clique no link abaixo e será redirecionado para a página onde peguei.
Obrigada a quem leu. E quem souber mais alguma coisa, faça o favor de me avisar. Pois eu adoro coisas assim. ^w^

4 de maio de 2014

Yubikiri Genman

A partir da lenda do Akai Ito, que vemos no outro post, surgiu também outra lenda, o Yubikiri Genman, um ritual de juramente japonês, muito simples por sinal, ao qual duas pessoas que estão fazendo uma promessa unem os dedos mindinhos das mão e dizem ou cantam:
"Yubikiri genman: uso tsuitara hari sen bon nomasu yubi kitta."
"指切りげん: まんうそ ついたら 針 千本 飲ます指切った。"
Yubi (指 Yu-Bi): significa dedo.
Kiri (切り Ki-Ri): Cortar ou um corte.
Genman (げんまん Guen-Man): Punho.
Uso (うそ U-So): Mentir / uma mentira.
Tsuitara (うそ ついたら Tsu-I-Ta-Ra): Se eu mentir / Se eu estiver a mentir.
Hari (針 Ha-Ri): Agulha.
Hari sen bon (針千本 Ha-Ri Sen Bon): 1000 agulhas.
Nomasu (飲ます No-Ma-Zu): Beber (Neste caso engolir).
Yubi Kita (指切った Yu-Bi Ki-Ta): Cortarei o meu dedo. (Esta é a ultima frase dita e serve para quebrar a ligação dos dedos e selar a promessa.)
A tradução da canção ficaria em algo como: "Promessa do dedo mindinho: Se eu estiver mentindo, irei engolir 1000 agulhas e cortarei o meu mindinho." Tanto na China como no Japão as duas lendas são provas de promessas e amor e no período Edo (Japão) as mulheres cortavam os dedos mindinhos das mãos como prova de amor e os davam de presente ao seus amantes.
Deixo para vocês uma foto sobre o que falamos acima, se alguém souber de que anime é ou mangá, ou movie, diga-me. Sabem que sou apaixonada por isso. Nos vemos no próximo. <3 Espero que tenham gostado.

Akai ito - Fio Vermelho

Geralmente tento não postar sobre lendas, histórias criadas por outros ou coisas afins, mas eu realmente me interesso pela lenda do Akai Ito. Encontrei duas versões dela em vários sites ao qual eu não lembro, como foi uma pesquisa e escrita por mim mesmo, não haverá problemas. Tirando a primeira versão que me deixou curiosa do dorama Akai Ito. 
A história do fio vermelho se originou de uma famosa lenda chinesa. É uma história de um doloroso amor entre duas pessoas destinadas.Há muito tempo, um homem estava andando pelas montanhas para ver sua noiva. Foi então que um velho apareceu diante dele. O velho disse a ele: "Sendo um homem do Meikai posso ver o fio vermelho que liga uma pessoa à outra." E o velho continuou: "Você não está ligado àquela que está indo encontrar. A pessoa a quem você está ligado pelo fio vermelho é aquele bebê." E o velho disse isso apontando para um bebê que estava passando por ali.O homem enfurecido encarregou o seu criado de matar a mãe juntamente com o bebê. Contudo, o homem e sua noiva não estavam ligados. Então, décadas depois, o homem teve seu encontro destinado. Sua parceira era aquele bebê. O bebê que havia escapado da morte havia crescido e se tornado uma bela mulher. Sem saberem do que havia acontecido no passado os dois se apaixonaram. Logo os dois vieram a saber do seu passado, e a verdade foi dolorosa. Então eles decidiram se separar. "Se estivermos ligados um ao outro por um fio vermelho, nos encontraremos novamente. Acredite nisso."
Notas: Meikai: Mundo dos Mortos
Depois de minha pesquisa sobre as histórias contadas através do fio vermelho, eu digitei sobre ele o que eu realmente entendi sobre a história, e trago a vocês.
Primeira História
Um homem caminhava tranquilamente pelas montanhas, indo-se ao encontro de sua noiva, completamente feliz. De repente, um velho homem apareceu diante dele. "Sendo eu o Deus Xia Lao Yue, consigo ver o fio vermelho que o liga a uma dama. E digo a ti que a pessoa que está indo se encontrar não é a tua pessoa destinada. E se você não me ouvir e se casar com ela, irá ser infeliz. A pessoa a quem a corda te liga é aquele bebé." Ao dizer, apontava o indicador para o bebê que repousava no colo de sua mãe. O homem não acreditou numa única palavra de Xia Lao Yue e, cego pela raiva, encarregou o seu criado de matar o bebé e a sua mãe. No entanto tudo o que o Deus lhe disse era verdade, ele não estava ligado a sua noiva e sua vida de casado era uma pura infelicidade. Passaram-se anos  e a sua mulher faleceu deixando-o viúvo. Quando já tinha perdido toda a esperança de voltar um dia a ser feliz, encontrou uma bela mulher, apaixonando-se a primeira vista e então se casou com ela. Essa mulher era aquele bebé. O bebé que mandou matar, mas que tinha conseguido escapar desse trágico final e que agora estava ali a seu lado, fazendo dele o homem mais feliz do mundo. 
Segunda História 
    Debaixo da escura noite, iluminada apenas pela brilhante lua cheia caminhava para a sua casa um menino. Enquanto caminhava encontrou um velho, sentado por baixo de uma árvore observando a grande lua. "Boa noite rapaz! " Disse-lhe o velho que, na realidade, era o Deus Xia Lau Yue. O menino nunca antes vira o velho, por isso, continuou o seu caminhou, ignorando-o por completo. "Contarei uma coisa a ti, meu jovem." Continuou o velho. "Devia começar a preparar-se para o seu destino. Logo irá se tornar um homem e então irá se casar."  O menino era ainda muito jovem e não mostrava nenhum interesse em se casar. "Eu nunca me vou casar." O menino dizia amargamente. "Isso só o destino pode dizer. E sabe o que ele diz agora?"  Mesmo não gostando daquela conversa, o menino negou com a cabeça. "Ele diz que irá se casar com a jovem que estiver do outro lado da corda que amarrei ao teu tornozelo"  Pela primeira vez, o menino conseguiu ver a corda vermelha amarrada ao seu tornozelo, que se estendia no chão formando um estreito caminho cor de sangue. Na outra ponta da corda estava uma jovem rapariga, sentada à porta da sua casa, observando o céu escuro da noite. O menino não queria acreditar no que os seus olhos viam, pegou então numa pedra e atirou ao rosto da menina, pensando que aquilo seria o suficiente para a manter longe dele para sempre. Em seguida, limpou as mãos sujas de terra nos calções e correu, como nunca antes havia corrido, passando por diversos caminhos diferente, deixando completamente emaranhada a corda vermelha que continuava amarrada ao seu tornozelo, mas que por algum motivo, já não conseguia ver. Passado anos, o menino tinha se transformado num belo homem desejado por muitas mulheres. Ele sabia que tinha de casar um daquelas mulheres para honrar a sua família, dando-lhe continuidade, mas a verdade, é que nenhuma daquelas mulheres lhe interessava. Na aldeia diziam que mesmo que procurassem pelo mundo inteiro jamais encontrariam uma dama que lhe agradasse. O menino, agora já homem, esquecido da conversa que tinha tido com o velho à uns anos atrás, caminhava debaixo da lua cheia, pensando que talvez nunca conseguisse encontrar  o seu par ideal. Foi então que, passando por uma das casas da região, viu a silhueta de uma mulher. Pela primeira vez, sentiu que aquela era a mulher com quem queria passar o resto da vida, mesmo que dela conhecesse apenas a sua silhueta. Essa jovem, por quem se apaixonara era conhecida como sendo uma das mais belas mulheres da vila, contudo raramente saia de casa por ter vergonha do seu rosto.   No tão esperado dia do casamento, a jovem não mostrou o rosto, mantendo-o escondido por baixo de um grosso véu. No entanto, no fim da cerimônia, quando se encontravam sozinhos, o homem não conseguiu esconder a curiosidade e perguntou por que motivo ela escondia o rosto. "Ninguém gostaria de ver meu rosto. É feio e está marcado por uma horrível cicatriz." Respondeu a mulher. "Quando era pequena um menino atirou uma pedra no meu rosto, deixando uma cicatriz sobre a minha sobrancelha." Aquelas palavras trouxeram suas memórias já esquecidas sobre o Deus. A noite em que tinha falado com o velho, o Deus Xia Yue Lau. E com um suave movimento retirou o véu à sua esposa, deparando-se com a mais bela mulher que alguma vez havia visto. Nesse dia o jovem percebeu que não adianta fugir, pois o destino do Akai Ito será sempre cumprido.
     A lenda do fio vermelho para mim sempre foi uma lenda, deveras, apaixonante. Havia uma comunidade no orkut onde falava sobre o Akai Ito, que ele poderia embaraçar, esticar, embolar e ameaçar a se partir, mas nunca chegaria a se partir. Nunca havia visto mais nada onde falava sobre o Akai Ito, apenas a mesma coisa. E nunca me interessei a procurar, pois achei que fosse somente aquilo, até assistir ao dorama mencionado no incio. Assisti vários animes onde falavam de leve sobre o Akai Ito, a mesma coisa que eu já sabia, concluindo o que eu pensava que era somente aquilo.
    Espero que não tenham achado este post algo tedioso e espero que o tenham apreciado tanto quanto eu o apreciei. 
    Deixo para vocês duas imagens, a primeira sendo do anime Inuyasha e a segunda sendo de um mangá, que eu tenho por sinal, mas esqueci o nome e se eu lembrar, eu edito e coloco ali. Quem souber algo a mais, deixe nos comentários, por favor. 
    Até mais.
    Inuyasha

                                  7 de fevereiro de 2014

                                  Minha Vida Fodida

                                  Quem realmente sou eu? Mil e uma personalidades dentro de mim, brigando e lutando contra elas mesmas afim de uma ser a vencedora e ser a personalidade do dia ou do momento. Sou toda errada, como um quadro abstrato sem forma alguma, mas com sua elegância, com sua beleza. Deus, como eu odeio o que sou... Como eu odeio esse meu orgulho estranho e ridiculamente horrível. E Deus, eu queria voltar para o tempo em que eu pudesse concertar as coisas e arrumar tudo de forma organizada em uma prateleira. Sentimentos, jeitos e memórias. Eu sou uma bagunça... Uma bagunça tão horrenda que não permito que ninguém se aproxime. Não quero que ninguém se machuque perto de mim, mas anseio por presença, mesmo sabendo do quão ruim eu posso ser. Me isolar dentro de meu quarto, com um bom livro ou um bom anime, mangá, filme... Dorama. Qual quer coisa... É a única opção agora. 
                                  Minha vida é tremendamente fodida e não é devido as pessoas que fazem ou fizeram parte dela, mas sim por mim... Pelas escolhas que fiz. Pelas atitudes que tomei. Se eu pudesse voltar atrás, eu ira fazer as coisas boas de novo e iria tentar achar as pessoas que eu amo... Eu pedira para aqueles que se foram para ficar mais um pouco, mais uns minutos... Mas eu não posso, vou ter que ficar com essa minha vida fodida até o fim dela, sofrendo com as minhas atitudes do passado e com as atitudes que irei tomar no futuro. Não consigo evitar... Não consigo mais voltar atrás e reconstruir as coisas. E isso me mata aos poucos.