Enquanto segurava a lamina perigosamente rente ao meu pescoço, lembranças de um passado distante e de todas as coisas que fiz passaram em minha mente, fazendo com o que pensamento vagasse em minha mente.
Mas, isso é quem eu sou. Caindo diversas vezes e me erguendo em todas elas. Mas qual o motivo de estar sentada no chão do banheiro, com alguns cortes superficiais nos pulsos e a lamina tremendo rente ao meu pescoço? Se estou tão afim de pular para o mundo da morte e lhe ver a tão sonhada face, por que estou tremendo? Por que estou recuando quando deveria simplesmente cravar a lamina ali? Por quê?
A vida é boa, mas as escolhas que tomei nem todas foram. No final, eu não sou o Deus de minha vida, sou apenas a pessoa que o encaminha para qualquer lugar sem nem ao menos pensar. Por que não consigo tornar isto em algo que possa chamar de felicidade? Por que sou tão errante comigo mesma? Oh, Deus... Por quê?
Quero ir embora, mas sou tão inútil que penso até nos outros no meio de minha própria dor.
E ao pensar nisso, a lamina escorregou entre meus dedos e atingiu o chão gélido do banheiro, tocando suavemente algumas gotas de sangue que havia ali perto. Olhando para aquilo, percebi que naquele chão estavam fragmentos de quem sou... Nem tão boa. Nem tão má. Nem certa. Nem errada. Apenas eu. Do meu jeito. O sangue que queimava em minhas veias, era parte de quem me tornei.
Embora somente eu pudesse ver.
É como o final dramático de um filme, onde você vê as melhores cenas, sendo elas triste ou não.E com as imagens passando em minha mente, dei-me conta de que sou a melhor pessoa que conheço. Mesmo que em vários pontos tenha feito coisas erradas. Mesmo que agora não me orgulhasse de muitos feitos. Mas somos tão errantes que não vemos. Queremos ser os perfeitos em um mundo repleto de imperfeição.
Mas, isso é quem eu sou. Caindo diversas vezes e me erguendo em todas elas. Mas qual o motivo de estar sentada no chão do banheiro, com alguns cortes superficiais nos pulsos e a lamina tremendo rente ao meu pescoço? Se estou tão afim de pular para o mundo da morte e lhe ver a tão sonhada face, por que estou tremendo? Por que estou recuando quando deveria simplesmente cravar a lamina ali? Por quê?
Mas, no momento em que tudo terminar, não estarei manchando a honra de minha mãe e todos os meus feitos bons? Não estarei me entregando a algo tão simples? Não sou tão... Tão... Eu não sei. Não quero manchar meus feitios e nem a honra de ninguém. Não quero ver lágrimas no momento, mas também não quero sair daqui. Oh, eu quero ir embora, mas também quero ficar.Mas... Tenho a vontade de gritar e dizer que estou cansada dos mesmo rostos. Das mesmas palavras. Das mesmas pessoas e seus falsos sentimentos. Estou cansada de sentir demais. Ou de sentir de menos. Estou cansada de ser sempre a errada... Ou de simplesmente ser a certa em todas as coisas erradas. Descobri que me orgulho de quem sou, mas não das coisas que faço.
A vida é boa, mas as escolhas que tomei nem todas foram. No final, eu não sou o Deus de minha vida, sou apenas a pessoa que o encaminha para qualquer lugar sem nem ao menos pensar. Por que não consigo tornar isto em algo que possa chamar de felicidade? Por que sou tão errante comigo mesma? Oh, Deus... Por quê?
Quero ir embora, mas sou tão inútil que penso até nos outros no meio de minha própria dor.
E ao pensar nisso, a lamina escorregou entre meus dedos e atingiu o chão gélido do banheiro, tocando suavemente algumas gotas de sangue que havia ali perto. Olhando para aquilo, percebi que naquele chão estavam fragmentos de quem sou... Nem tão boa. Nem tão má. Nem certa. Nem errada. Apenas eu. Do meu jeito. O sangue que queimava em minhas veias, era parte de quem me tornei.
Embora somente eu pudesse ver.
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