30 de maio de 2014

Isso é amor

Deixe-me olha-lo mais um pouco
E então, você poderá ir embora
Quero decorar todos os detalhes de seu rosto...
E então, na próxima vez, não o desejarei tanto você.
Deixe-me vê-lo mais uma vez.

Tire tudo.
E leve contigo. 
Esses sentimentos me machucam.
E eu não quero que você vá embora...
Mesmo querendo.
Mesmo sabendo que é preciso.

Vou decorar cada parte sua, para que quando eu abraçar outra pessoa
Eu pense em você.
Deixe-me assim e vá embora.

Dói tanto te ver indeciso entre ir e ficar.
Se você quisesse ficar, não pensaria em ir, não é mesmo?

O gosto dos teus lábios, ainda posso senti-los.
Você não entende o que é isso?
Isso é amor. 
Deixe-me decorar cada parte de você...
E então, eu possa diminuir um tanto essa dor.
Ou talvez nem isso seja possível.

E não consigo tirar os olhos de você.
E não consigo deixar de lhe amar.
E... E não quero que vá embora.

Tire tudo.
E leve contigo. 
Esses sentimentos me machucam.
E eu não quero que você vá embora...
Mesmo querendo.
Mesmo sabendo que é preciso.

Lembro de quando teus braços me tocaram.
As palavras rudes que proferi.
Ignore-as agora!
Lembre-se somente dessas.

Eu o amo... 
O amo tanto que chega a me corroer a alma.
E por isso o olho tanto, pois é amor.
E por isso o decoro em todos os sentimentos.
Pois é o meu livro favorito.

O gosto dos teus lábios, ainda posso senti-los.
Você não entende o que é isso?
Isso é amor. 
Deixe-me decorar cada parte de você...
E então, eu possa diminuir um tanto essa dor.
Ou talvez nem isso seja possível.

(Isso, primeiramente, era para ser um poema e depois virou uma musica e depois não sei mais o que virou. Algo dramático. Sem cópias, por favor. Autoria completamente minha. Jéssica Villar Vach)

29 de maio de 2014

Sakasama no Patema

Dois mundos, ambos opostos, 
Nós dois procuramos nosso mundo, 
E finalmente nos juntamos. 

A terra e o céu se separaram, 
Mas com nossas mãos, uni-los iremos. 

A luz da esperança, 
Fará nossos desejos se realizarem. 
Seremos felizes. 

 Dois corações, com batimentos opostos. 
Vagarosamente, conversamos 
E abrimos nossos corações. 

A terra e o céu se separaram, 
Mas seguremo-os em nossas mãos. 

As pegadas da esperança 
Nos trará o futuro e, 
 Então, seremos felizes.
Tradução tirado do filme Sakasama no Patema

22 de maio de 2014

O que procuramos?

Ei, nós estamos aqui também, fazendo parte deste mundo onde todo mundo faz, onde todo mundo procura igualdade. 
Mas que igualdade é essa, quando tudo está perdido e as pessoas somente pensam em si mesmas?
Nós vagamos pelas cidades, em busca de entendimento, sabedoria e companhia. E o que encontramos? 
Encontramos pessoas vazias, sem nada a fazer ou dizer. 
Nós estamos aqui... Esperando que alguém nos note e venha ter uma palavra conosco.

Ei, nós estamos aqui também, fazendo parte deste mundo perdido.
Deste mundo que, hoje, já não mais existe.
Olhe para nós e diga-nos o que vê. "Você é interessante?" ou "O que faz tão sozinho aqui?"
O que procuramos não é algo que está além das capacidades humanas, não é algo que seja um mistério.
O que nós procuramos é companhia. É alguém que nos entenda... Que nos faça companhia. O que nós queremos, é o que todo o resto quer.
Jéssica Villar Vach

21 de maio de 2014

Lucienne

Minha doce e pequena Lucienne, escrevo esta carta para indicar que não irei mais a perturbar, que hoje estou desistindo de tudo que havia entre nós... Ou o que desejei que houvesse. Hoje, Lucienne... Eu choro e choro pela ultima vez. Nosso amor não é permitido... Não, deixe-me me corrigir. O meu amor não é permitido. Pois nem tu e nem teus pais me aceitam. Lucienne, hoje eu entendo que nunca fui bom o bastante. Nunca fui capaz de faze-la me amar o tanto quanto a amo. Hoje eu entendo, que dizer adeus, não é esquecer, é apenas soltar a mão do outro para que este seja feliz... E hoje, meu eterno amor, eu a solto de mim. As amarras que você sempre dizia haver entre nós, hoje já não existe mais. Você está livre para apaixonar-se e casar-se... Hoje, você está livre para ser feliz.
Lucienne, peço que ao ler está carta, você não se sinta abatida ou que tenha qualquer sentimento em relação a mim, pois hoje eu estou disposto a largar tudo para que você seja feliz. Hoje, eu estou partindo para tão longe de você, que nem os céus irão me achar.
Lucienne, hoje eu estou indo embora, mas deixo aqui o meu ultimo pedido. Case, tenha filhos e tenha uma vida feliz e saudável. Peço que nunca mais se lembre de mim, mas se em algum momento vier a se lembrar, eu peço para que não se chateie e nem pense no "e se". Pense que deveria ser assim e assim foste.
Se você se sentir chateada, lembre-se... Soltar a mão do outro não é esquecer, mas sim soltar as amarras que um dia os prendiam. É deixar o outro ser feliz e ir procurar a sua própria, mesmo sem ter a certeza do que o espera.
Agradeço pelos momentos que tivemos. E agradeço pelos sonhos que me fizeste ter.
Jéssica Villar Vach (Soltar as amarras - Carta

Pobre alma

Você diz sentir falta, de coisas que já foram
De passados já esquecidos.
Oh, pobre alma.
Que não sabes ondes jaz.
Que não sabes de onde veio.
Oh, doce alma...
Que esqueceu-se de seu lar...
E de sua vida a um tempo já vivida.

Pobre daquela que esqueceu-se de amores. 
E de felicidade.
Pobre daquela que memórias já não tem.
Oh, pequena alma...
Vagando sozinha entre os lados do desconhecido.
Oh, pobre alma...
Que de ti, não sabe de nada.
Pobre alma...!
Que vagas olhando os outros, sorridentes com suas memórias...
E de ti, somente o vazio e o escuro em sua mente.

Memórias em ti não habitam.
Amores em ti esquecidos.
O que fazes por aqui, se não tens mais nada?
Sempre respondeu tristemente...
Que ainda sonha em lembrar-se...
Dos tempos daquela vida
Em que poderia sentir o amor aquecer-lhe o peito.
Jéssica Villar Vach

17 de maio de 2014

Se importar e silêncio

Admiro pessoas que escutam o silêncio das outras, quando simplesmente não existe nada a ser dito, mas a pessoa permanece ali, ouvindo atentamente o seu silêncio. Admiro pessoas que mesmo no telefone, ficam lá, ouvindo o silêncio do outro, incapaz de desligar ou dizer que precisa fazer algo mais importante, do que querer ter aquele momento. E é nesses momentos que você percebe que a pessoa realmente se importa. Ela não quer conversas longas, coisas tediosas ou simplesmente algo que irá se acabar um dia, pois assunto sempre acaba. Para pessoas assim, só importa a presença da outra, ouvindo o silêncio ou a voz dela. Ou apenas ficar ali, encarando uma a outra e deixar que o momento fale por si só.
Admiro pessoas que deixam as coisas para ajudar as outras, mesmo que nada tenha sido dito, mesmo que um carinho breve se faça presente, eu ainda as admiro. Qual é a maior demonstração de se importar, se não este? Se não for isto, então eu realmente não sei mais o que é se importar. Ou ter carinho ao outro. Se não for isto, não existe nada mais.
Jéssica Villar Vach

14 de maio de 2014

Arte

 Estava no facebook, a madrugada, vendo filmes de J-drama e K-drama, conversando com uns amigos quando pausava o filme, para eu não chorar. E de repente, compartilho uma foto no face [que não irei divulgar] e um amigo comenta uma coisa, que me deixa fascinada. Colocarei o comentário exatamente como ele escreveu. Compartilhando um pouco de coisas lindas. <3
"Você me lembrou de um ocorrido comigo. Não se tratava de uma pichação, muito pelo contrário, tinha isso gravado em um muro, não sei se fizeram com spray ou stencil mesmo, mas estava em um ponto de ônibus perto da minha casa. E um dia eu passei lá tinham derrubado o muro. Fiquei chateado de verdade. Eu tava muito curioso sobre aquilo pois um amigo meu cujo pai mora perto, embora ele não more lá gosta muito do Banksy, mas ele me jurou que não foi ele. Aí fiquei me perguntando quem tinha feito a reprodução e fiquei triste de terem derrubado."

A autoria eu deixo totalmente em mãos de Lucas Guilherme Santos, pois foi ele quem comentou em uma publicação minha. Pois foi ele quem compartilhou comigo está coisa linda. Deixo a ele meus sinceros agradecimentos. Obrigada, meu querido.
 

12 de maio de 2014

Até nós podemos amar

E eu estava ali, quieta, sozinha, com apenas meus pensamentos como sempre e então eu percebi que algo dentro de mim estava diferente, eu me sentia quente e acolhida. Sem saber o motivo, eu me senti perdida, eu não sabia o que fazia e estava assustada. Não poderia imaginar que o que ardia dentro de mim era amor. Como, alguém solitário e vazio como eu, poderia imaginar que algum dia seria tão quente por dentro? Sempre fora gelado, frio. Chegava até a nevar vez ou outra.
E então eu percebi que amar era algo que todas as pessoas eram capazes. Até as mais frias. Onde, com sua frieza, se tornava o amor mais puro e quente de todos. Onde, com toda a certeza, não queríamos magoas e nem magoar ninguém. Apenas queria amar e ser amada. 
E então, novamente, eu percebi que nesse ponto, eu era como todas as outras pessoas. Essa era a ponte que me ligava a elas. Eu me tornei parte da sociedade que um dia me excluiu, porque eu aprendi a amar. E aprendi a amar sozinha. Não precisei de livros. Nem de pessoas. Eu precisei de tempo. E o amor veio no tempo certo.
E então, estava eu, lá, sozinha... Mas com o amor ardendo dentro de mim.
Jéssica Villar Vach

6 de maio de 2014

Mansão Himuro (Japão)

E aqui estou, novamente, com uma história vindo do meu querido país Japão, que eu acho que os rituais de décadas passadas eram um exagero e muito brutais. Eu estava procurando sobre o meu game japonês favorito, Project Zero (como é conhecido no Japão, Europa e Austrália e aqui é conhecido como Fatal Frame) e acabei deparando-me sobre a história da mansão Himuro, onde eu pensei que não havia nada além do game (bem, eu sabia que havia existido coisas como no game, mas não pensei que havia dados sobre ele o suficiente para atrair alguém e que tudo fora criado através de diários) e então não me preocupei em procurar. Então hoje eu estava olhando o wiki do Fatal Frame e vi sobre a verdadeira história. Não foi digitado por mim e por isto os direitos autoriais estarão no final do post. 
A família Himuro participava de um específico e enigmático ritual xintoísta com o nome de "Ritual de Estrangulamento", que era usado para selar o karma ruim da Terra. O Karma, chamado "Malice" (ou Malícia), emergiria em uma data específica perto do final do ano de um portal no jardim interno da mansão. Para prevenir isso, uma donzela era escolhida ao nascer e isolada do mundo externo para ser criada como um cordeiro para sacrifício. Isso era feito para prevenir que ela, a "Donzela do Santuário da Corda", adquirisse qualquer ligação com o mundo externo, o que arruinaria o ritual. Antes do "Ritual de Estrangulamento", outra donzela era escolhida para o "Ritual do Demônio Cego" que, ao ser amarrada, sua face era forçada contra uma máscara de madeira com espetos nos locais onde deviam estar os olhos. A relação dessa prática com o "Ritual do Estrangulamento" não é conhecida, mas aparentemente era necessária para o sucesso. Após o tempo certo ter passado, chegaria o dia do "Ritual do Estrangulamento" para a "Donzela do Santuário da Corda", onde ela seria atada por cordas nos seus pulsos, tornozelos e pescoço. As cordas eram amarradas a times de bois, que puxavam radialmente do corpo da menina, arrancando seus membros de seu corpo. Não é conhecido se ela estava morta antes de seus membros serem arrancados, entretanto, é lógico que a corda do pescoço a sufocaria, apesar de ela estar sentindo uma dor agonizante. As cordas usadas para amarrar seus apêndices seriam ensopadas com seu sangue e cruzadas no portal da Malícia. Mas o portal só permaneceria fechado por aproximadamente 75 anos antes de o ritual se repetir. Por gerações, essa tradição era passada pela família Himuro, o chefe da família sempre participava dos procedimentos. Porém a honra da família levou ao desastre. Durante o último "Ritual de Estrangulamento" registrado, é dito que a "Donzela do Santuário da Corda" avistou um homem do lado de fora da mansão vários dias antes do ritual. Ela se apaixonou por ele, e seu novo apegamento à Terra manchou seu sangue e seu espírito; o ritual e seu sacrifício falharam miseravelmente. O chefe soube do acontecido e perdeu sua sanidade. Ele correu pela mansão assassinando sua família, os sacerdotes, e qualquer desafortunado que estivesse visitando a mansão na ocasião. Envergonhado com sua falha de prevenir a calamidade, ele caiu sobre sua própria katana, cometendo o harakiri. A Família Himuro e os rituais performados por ela agora estavam mortos. As pessoas locais ficaram quietas quanto a história, e eles não estavam nada ansiosos para descobrir detalhes das mortes. Ainda hoje, esforços são feitos para descobrir mais informações sobre a família e sua tragédia, mas os registros são poucos.
 Como todos podem ver, são rituais horríveis e até mesmo eles não tem muitos documentos relatando sobre os rituais. O que me deixou incrivelmente chocada no primeiro game para PS2 foi o ritual da máscara com espinho nos olhos, que me fez até chorar, enquanto contava a história do game. Tentei pegar algumas fotos dos rituais ocorridos naquela época, mas acabei por deixar para lá, pois as fotos eram muitos fortes e meu blog não conta com coisas do tipo. Apenas achei interessante e quis aplicar um pouco da cultura passada do Japão e onde também eu possa dizer que com o passar das décadas, muita coisa mudou. Não há relatos de que ainda façam rituais desse tipo. Mas se o fazem e alguém sabe, quem é que vai querer se meter com esses caras? Eu que não!
Foto tirada do primeiro game do Project Zero
Até mesmo essa foto pode ser considerada forte, mas só para terem uma ideia do que faziam com as vitimas
Os direitos autorias eu deixo completamente para o site do Wiki, onde me mostrou a história. Clique no link abaixo e será redirecionado para a página onde peguei.
Obrigada a quem leu. E quem souber mais alguma coisa, faça o favor de me avisar. Pois eu adoro coisas assim. ^w^

4 de maio de 2014

Yubikiri Genman

A partir da lenda do Akai Ito, que vemos no outro post, surgiu também outra lenda, o Yubikiri Genman, um ritual de juramente japonês, muito simples por sinal, ao qual duas pessoas que estão fazendo uma promessa unem os dedos mindinhos das mão e dizem ou cantam:
"Yubikiri genman: uso tsuitara hari sen bon nomasu yubi kitta."
"指切りげん: まんうそ ついたら 針 千本 飲ます指切った。"
Yubi (指 Yu-Bi): significa dedo.
Kiri (切り Ki-Ri): Cortar ou um corte.
Genman (げんまん Guen-Man): Punho.
Uso (うそ U-So): Mentir / uma mentira.
Tsuitara (うそ ついたら Tsu-I-Ta-Ra): Se eu mentir / Se eu estiver a mentir.
Hari (針 Ha-Ri): Agulha.
Hari sen bon (針千本 Ha-Ri Sen Bon): 1000 agulhas.
Nomasu (飲ます No-Ma-Zu): Beber (Neste caso engolir).
Yubi Kita (指切った Yu-Bi Ki-Ta): Cortarei o meu dedo. (Esta é a ultima frase dita e serve para quebrar a ligação dos dedos e selar a promessa.)
A tradução da canção ficaria em algo como: "Promessa do dedo mindinho: Se eu estiver mentindo, irei engolir 1000 agulhas e cortarei o meu mindinho." Tanto na China como no Japão as duas lendas são provas de promessas e amor e no período Edo (Japão) as mulheres cortavam os dedos mindinhos das mãos como prova de amor e os davam de presente ao seus amantes.
Deixo para vocês uma foto sobre o que falamos acima, se alguém souber de que anime é ou mangá, ou movie, diga-me. Sabem que sou apaixonada por isso. Nos vemos no próximo. <3 Espero que tenham gostado.

Akai ito - Fio Vermelho

Geralmente tento não postar sobre lendas, histórias criadas por outros ou coisas afins, mas eu realmente me interesso pela lenda do Akai Ito. Encontrei duas versões dela em vários sites ao qual eu não lembro, como foi uma pesquisa e escrita por mim mesmo, não haverá problemas. Tirando a primeira versão que me deixou curiosa do dorama Akai Ito. 
A história do fio vermelho se originou de uma famosa lenda chinesa. É uma história de um doloroso amor entre duas pessoas destinadas.Há muito tempo, um homem estava andando pelas montanhas para ver sua noiva. Foi então que um velho apareceu diante dele. O velho disse a ele: "Sendo um homem do Meikai posso ver o fio vermelho que liga uma pessoa à outra." E o velho continuou: "Você não está ligado àquela que está indo encontrar. A pessoa a quem você está ligado pelo fio vermelho é aquele bebê." E o velho disse isso apontando para um bebê que estava passando por ali.O homem enfurecido encarregou o seu criado de matar a mãe juntamente com o bebê. Contudo, o homem e sua noiva não estavam ligados. Então, décadas depois, o homem teve seu encontro destinado. Sua parceira era aquele bebê. O bebê que havia escapado da morte havia crescido e se tornado uma bela mulher. Sem saberem do que havia acontecido no passado os dois se apaixonaram. Logo os dois vieram a saber do seu passado, e a verdade foi dolorosa. Então eles decidiram se separar. "Se estivermos ligados um ao outro por um fio vermelho, nos encontraremos novamente. Acredite nisso."
Notas: Meikai: Mundo dos Mortos
Depois de minha pesquisa sobre as histórias contadas através do fio vermelho, eu digitei sobre ele o que eu realmente entendi sobre a história, e trago a vocês.
Primeira História
Um homem caminhava tranquilamente pelas montanhas, indo-se ao encontro de sua noiva, completamente feliz. De repente, um velho homem apareceu diante dele. "Sendo eu o Deus Xia Lao Yue, consigo ver o fio vermelho que o liga a uma dama. E digo a ti que a pessoa que está indo se encontrar não é a tua pessoa destinada. E se você não me ouvir e se casar com ela, irá ser infeliz. A pessoa a quem a corda te liga é aquele bebé." Ao dizer, apontava o indicador para o bebê que repousava no colo de sua mãe. O homem não acreditou numa única palavra de Xia Lao Yue e, cego pela raiva, encarregou o seu criado de matar o bebé e a sua mãe. No entanto tudo o que o Deus lhe disse era verdade, ele não estava ligado a sua noiva e sua vida de casado era uma pura infelicidade. Passaram-se anos  e a sua mulher faleceu deixando-o viúvo. Quando já tinha perdido toda a esperança de voltar um dia a ser feliz, encontrou uma bela mulher, apaixonando-se a primeira vista e então se casou com ela. Essa mulher era aquele bebé. O bebé que mandou matar, mas que tinha conseguido escapar desse trágico final e que agora estava ali a seu lado, fazendo dele o homem mais feliz do mundo. 
Segunda História 
    Debaixo da escura noite, iluminada apenas pela brilhante lua cheia caminhava para a sua casa um menino. Enquanto caminhava encontrou um velho, sentado por baixo de uma árvore observando a grande lua. "Boa noite rapaz! " Disse-lhe o velho que, na realidade, era o Deus Xia Lau Yue. O menino nunca antes vira o velho, por isso, continuou o seu caminhou, ignorando-o por completo. "Contarei uma coisa a ti, meu jovem." Continuou o velho. "Devia começar a preparar-se para o seu destino. Logo irá se tornar um homem e então irá se casar."  O menino era ainda muito jovem e não mostrava nenhum interesse em se casar. "Eu nunca me vou casar." O menino dizia amargamente. "Isso só o destino pode dizer. E sabe o que ele diz agora?"  Mesmo não gostando daquela conversa, o menino negou com a cabeça. "Ele diz que irá se casar com a jovem que estiver do outro lado da corda que amarrei ao teu tornozelo"  Pela primeira vez, o menino conseguiu ver a corda vermelha amarrada ao seu tornozelo, que se estendia no chão formando um estreito caminho cor de sangue. Na outra ponta da corda estava uma jovem rapariga, sentada à porta da sua casa, observando o céu escuro da noite. O menino não queria acreditar no que os seus olhos viam, pegou então numa pedra e atirou ao rosto da menina, pensando que aquilo seria o suficiente para a manter longe dele para sempre. Em seguida, limpou as mãos sujas de terra nos calções e correu, como nunca antes havia corrido, passando por diversos caminhos diferente, deixando completamente emaranhada a corda vermelha que continuava amarrada ao seu tornozelo, mas que por algum motivo, já não conseguia ver. Passado anos, o menino tinha se transformado num belo homem desejado por muitas mulheres. Ele sabia que tinha de casar um daquelas mulheres para honrar a sua família, dando-lhe continuidade, mas a verdade, é que nenhuma daquelas mulheres lhe interessava. Na aldeia diziam que mesmo que procurassem pelo mundo inteiro jamais encontrariam uma dama que lhe agradasse. O menino, agora já homem, esquecido da conversa que tinha tido com o velho à uns anos atrás, caminhava debaixo da lua cheia, pensando que talvez nunca conseguisse encontrar  o seu par ideal. Foi então que, passando por uma das casas da região, viu a silhueta de uma mulher. Pela primeira vez, sentiu que aquela era a mulher com quem queria passar o resto da vida, mesmo que dela conhecesse apenas a sua silhueta. Essa jovem, por quem se apaixonara era conhecida como sendo uma das mais belas mulheres da vila, contudo raramente saia de casa por ter vergonha do seu rosto.   No tão esperado dia do casamento, a jovem não mostrou o rosto, mantendo-o escondido por baixo de um grosso véu. No entanto, no fim da cerimônia, quando se encontravam sozinhos, o homem não conseguiu esconder a curiosidade e perguntou por que motivo ela escondia o rosto. "Ninguém gostaria de ver meu rosto. É feio e está marcado por uma horrível cicatriz." Respondeu a mulher. "Quando era pequena um menino atirou uma pedra no meu rosto, deixando uma cicatriz sobre a minha sobrancelha." Aquelas palavras trouxeram suas memórias já esquecidas sobre o Deus. A noite em que tinha falado com o velho, o Deus Xia Yue Lau. E com um suave movimento retirou o véu à sua esposa, deparando-se com a mais bela mulher que alguma vez havia visto. Nesse dia o jovem percebeu que não adianta fugir, pois o destino do Akai Ito será sempre cumprido.
     A lenda do fio vermelho para mim sempre foi uma lenda, deveras, apaixonante. Havia uma comunidade no orkut onde falava sobre o Akai Ito, que ele poderia embaraçar, esticar, embolar e ameaçar a se partir, mas nunca chegaria a se partir. Nunca havia visto mais nada onde falava sobre o Akai Ito, apenas a mesma coisa. E nunca me interessei a procurar, pois achei que fosse somente aquilo, até assistir ao dorama mencionado no incio. Assisti vários animes onde falavam de leve sobre o Akai Ito, a mesma coisa que eu já sabia, concluindo o que eu pensava que era somente aquilo.
    Espero que não tenham achado este post algo tedioso e espero que o tenham apreciado tanto quanto eu o apreciei. 
    Deixo para vocês duas imagens, a primeira sendo do anime Inuyasha e a segunda sendo de um mangá, que eu tenho por sinal, mas esqueci o nome e se eu lembrar, eu edito e coloco ali. Quem souber algo a mais, deixe nos comentários, por favor. 
    Até mais.
    Inuyasha