12 de janeiro de 2016

Desejei por anos

  • Desejei, por anos, sentir a liberdade na pontinha de cada dedo de minha mão, porém a liberdade não era sentida ali.
  • Desejei, por anos, ter algum colo a me acolher quando a dor se fizesse presente no peito, porém gatos não davam colos, mas sim presença.
  • Desejei, por anos, escrever coisas para ser reconhecida, porém ser reconhecida por mim mesma era o primeiro passo.
  • Desejei, por anos, um amor ao qual não poderia descrever, porém já o tinha.
A liberdade é sentida no peito.
Felinos são a alma do amor.
Reconhecimento vem de si mesmo, sempre.
Notamos quando perdemos.
Ou perdemos quando notamos?

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