14 de setembro de 2014

Gekkan Shoujo Nozaki-kun - OP

Ontem aquela garota foi incrivelmente gentil comigo
(Ano ko ga kinou nanka sugoku yasashikute)
Acho que não quero ninguém além de você
(Kimi janakya dame mitai)
Então fiz algo que nunca pensei que faria
(Kochira toshite wa sonna tsumori nai kedo)
Acho que não quero ninguém além de você
(Kimi janakya dame mitai)
Espere, será que ela sabe disso? Espere, ela ouviu? Ah, não.
(Iya bareten jan teka kikoeten jan sore)
Acho que não quero ninguém além de você
(Kimi janakya dame mitai)

Nos confins de minha mente, tudo que consigo ver são mangás shoujo!
(Atama no naka ohanabatake da toka shoujo manga da toka)
Que seja, eu não me importo mais!
(Mou nadatte doudatte ii)

Por favor, me deixe encontrá-la agora.
(Sou ima sugu kimi ni aitai)
Após encontrá-ka, eu irei poder dizer com toda a convicção. 
(Kimi ni atte tashikametemitai)
As leis do mundo, a definição do amor.
(Sekai no kotowari ai no teigi)
A categoria da felicidade!
(Shiawase no category)

Eu ainda quero saber muito mais sobre você
(Mada mada kimi mo shiritai)
Pode que eu não consigo dizer algo desse tipo
(Konna serigu gara demo nai kedo)
Mas apenas ficar calado, não me levará a lugar algum.
(Donna ni kakkotsuketetatte hajimaryashinai)
Eu não aceitarei ninguém além de você
(Kimi ja nakya dame mitai)
Eu não aceitarei ninguém além de você
(Kimi ja nakya dame mitai)

10 de setembro de 2014

Protegendo um irmão (Meu sonho)

Caminhava ao lado de meu irmão do modo mais relaxado que conseguia, rindo de alguma coisa que o mesmo havia dito quando virávamos a esquina da nossa rua, e seus passos vão diminuindo a velocidade quando avista um grupo com cerca de seis pessoas, sendo que havia somente uma mulher. Parava no local que era indicada e observava meu irmão seguir para o grupo de pessoas.
"- Vamos logo. Não posso chegar atrasado." A voz persistente de meu irmão martelava no fundo de minha mente. "- Acontece o que acontecer, apenas faça o que eu mandar, certo?" E ouvia novamente a conversa de agora a pouco.
Encolhia-me ao sentir, estranhamente, como se tivesse levado o soco no estômago por ele, caindo com o peso todo sobre os joelhos. E com certo medo de olhar para a frente, arrastava o olhar até onde meu "aniki" se encontrava e o via, perfeitamente, sendo espancado por aquele grupo de pessoas. Estranhamente, erguia-me e caminhava em direção à minha casa, passando pelo grupo e o ignorando completamente, e quando estava próxima a mesma, olhava para trás e sorria de uma forma diabólica, como se não fosse mais "eu" naquele corpo, sendo apenas um espectador olhando de longe.
Um cara segurava o rosto de meu irmão e o virava para onde estava parada com uma mão escorada no próprio quadril. E quando uma mulher saia da casa vizinha segurando uma vassoura, a puxava bruscamente da mulher e a direcionava para o grupo, o olhar estreito e agressivo para apenas aquele que parecia o líder do grupo.
- Posso deixar passar no momento em que tirarem essas patinhas fedorentas do corpo feio do meu irmão. Mas - Escorando a vassoura contra o ombro esquerdo, virava as costas. - podemos terminar as coisas dentre de minha casa, até porque não quero que interrompam.
E de algum modo, aquela criatura à quem tinha meu rosto e minha voz, começou a caminhar em direção a casa indicada e sendo seguida pelo grupo, que por sua vez arrastava meu irmão.
E subitamente, o cenário mudava e agora era como se estivesse em cima de alguma coisa, mas não tão alto, pois conseguia visualizar todo o ambiente e expressões grotescas de cada pessoa ali. E uma movimentação de dois rapaz fez com que o cabo da vassoura voasse para os pescoços alheios e caíssem como panquecas ao chão. - Disse que poderia deixar passar no momento que tirassem as "mãozinhas" do meu irmão. O que parecia ser o líder do grupo indicou com a cabeça que era para deixar tudo nas mãos dele e apenas observarem, o que fazia com que aquela criatura sorrisse de forma cruel mais ainda. - Uma garota, sozinha, pensa que irá proteger esse insolente?- Porque insolente? Pois ele não quis seguir as regras das horas imposta por vocês? E o que diabos pensam estar fazendo com meu irmão? A única criatura nesse mundo que pode usá-lo como bem entender sou eu, do mesmo modo que posso espancá-lo, escravizá-lo e dar-lhes ordem... Mas como devem imaginar, sou ciumenta e odeio dividir o que, por direito, é meu. E apontando o cabo da vassoura para o cara a frente, que ficava com o corpo tenso no exato momento em que o fazia a movimentação. Dava dois passos em direção aquele brutamontes, somente de tamanho, e o encarava por um longe período de momento, mas logo desferindo um soco em direção ao nariz daquela criatura, de modo que nem conseguia acompanhar com os olhos. O mesmo, por sua vez, deslizava para o chão e levava ambas as mãos no local atingido e rosnava como um animal feroz preste a atacar. - Então você se acha um Deus para mandar em meu irmão? - Apontava o cabo da vassoura para o pescoço do rapaz a frente, olhando-me de um modo desafiador. - Devo matá-lo e tornar o seu desejo de ser Deus realidade? - Olhava de canto para a garota inquieta sentada a pouco metros daquele a quem me dirigia. - Se é um Deus, então para que precisa dessas crianças? - E olhava o rosto de todos naquele recinto, demorando-me propositalmente no rosto machucado de meu irmão. - Devo matá-lo da pior forma possível, então? Dizem que quanto mais dor um Deus sente, mais forte ele fica depois de sua morte.- Quem você pensa que é? - Um grito fazia com que girasse nos calcanhares e olhasse o rosto da garota.- Eu? Sou somente uma criança desprotegida, querendo proteger a única família ao qual eu ainda tenho. Sou apenas uma criança querendo a todo custo livrar meu irmão das mãos de qualquer pessoa maldosa. Seja você - E, apontando para o que estava ainda no chão devido ao golpe no nariz. - ou você.
De algum modo, o pau havia rolado solto no momento em que o "ou você" escapou pelos lábios daquele criatura que controlava, de algum modo, meu corpo. Era está a sensação de estar olhando, e não participando. De modo elegante, dava giros e fazia com que o cabo batesse agressivamente contra o corpo de muitos deles, outros pegando de leve no rosto e os fazendo desmaiar. Em poucos minutos, estava somente o líder perto de meu irmão, quase inconsciente.
- Queria transformar o rosto do meu irmão mais feio do que já é e olha somente o que lhe aconteceu. Ficou parecendo um ogro. - E puxando meu irmão pelo braço e o fazendo jogar seu peso sobre o meu, sorria. - Disse que ia lhe matar da pior forma possível e assim o farei, perfurei partes do seu pulmão e em poucos segundos irá colocar sangue para fora pela boca e narinas. E depois, irá morrer asfixiado pelo seu próprio sangue. - Girava nos calcanhares e caminhava para fora da casa, acolhendo o meu irmão contra o meu casaco e o beijando suavemente na bochecha, onde corria algumas lágrimas e um sorriso torto escapava dos lábios dele.
- Você é louca. - E ao ouvir a voz rouca e debochada dele perto de minha audição, sorria amorosamente.
- Ninguém pode te machucar além de mim.
 O que pensei logo que acordei? Que esse sonho somente prova o que eu já sabia. Eu posso morrer de ódio do meu irmão em alguns momentos, mas o amo incondicionalmente. Apesar do sonho ter sido agressivo, sei que eu preferia apanhar do que deixar que ele apanhasse.
Vach, Jéssica Villar

9 de setembro de 2014

Ao Haru Ride - ED

Uma chuva repentina encharca a cidade
(Yuudachi no koutei machi no naka)
Eu aceno de leve, te digo adeus
("Sore ja mata ne" to chiisaku furu yo)
E meus olhos te seguem enquanto você passa pela catraca
(Kaisatu no saki me de oikake te)
Nada nunca acontece como o esperado
(Kitai doori ni wa nakanaka ne)

Hoje o tempo se arrastou novamente 
(Nanika ga koware te shimai sou de)
Como se algo não estivesse certo
(Mata kyou mosugite yuku)

Será que o trem vai te levar embora para algum lugar?
(Reeru wa kimi wo hakondeyuku kana)
Vou seguindo esse mesmo caminho para casa
(Itsumo onaji akita kaerimichi)

Deveria ser tão simples
(Matometa kotoba)
Poder te dizer isso
(Tanjun nanori na)
Porém, não consigo colocar em palavras. Por que será? 
(Itsumo umaku ie nai no wa nande darou)
Por que será?
(Nande darou)

Ao Haru Ride - OP

O mundo se encheu de amor
(Sekai wa koi nni ochiteiru)
Uma flecha de luz atravessa o meu peito
(Hikari no ya mune wo sasu)
Eu só quero entender você
(Kimi wo wakaritaindayo)
Ei, deixe-me saber
(Nee oshiete)

Uma troca de palavras descuidadas deixa um gosto de remorso
(Surechigau kotoba ni chotto dake no koukai)
O bastante para me fazer chorar
(Namida koborete)
Eu quero conectar minhas emoções aceleradas à batida do meu coração
(Isogashi kanjou wo kodou ni rinku suru)
E deixar tudo em sintonia
(Chuuningu tashikametainda)

Eu perdi tudo de vista, menos o meu objetivo
(Mokuteki bakkari torawarete)
E deixar que algo importante se perdesse
(Daiji na mono ga kusunde nigete)
Vamos recomeçar
(Kyou mo risutaato)

O mundo se encheu de amor
(Sekai wa koi nni ochiteiru)
Uma flecha de luz atravessa o meu peito
(Hikari no ya mune wo sasu)
Eu quero saber tudo sobre você
(Zenbu wakaritaindayo)
Ei, eu quero saber
(Nee kikasete)
Um centímetro parece um milhão de metros
(Tada ichi miri ga tooku te)
Enquanto os dias passam mais rapido
(Kakenuketa hibi ni)
Eu não vou e nem posso esquecer
(Wasurenai wasurerarenai)
Essa brilhante página da minha vida 
(Kagayaku ichi peeji)


6 de setembro de 2014

A vontade de ter o fim, mas não querendo ter

Enquanto segurava a lamina perigosamente rente ao meu pescoço, lembranças de um passado distante e de todas as coisas que fiz passaram em minha mente, fazendo com o que pensamento vagasse em minha mente.
É como o final dramático de um filme, onde você vê as melhores cenas, sendo elas triste ou não.
E com as imagens passando em minha mente, dei-me conta de que sou a melhor pessoa que conheço. Mesmo que em vários pontos tenha feito coisas erradas. Mesmo que agora não me orgulhasse de muitos feitos. Mas somos tão errantes que não vemos. Queremos ser os perfeitos em um mundo repleto de imperfeição.
Mas, isso é quem eu sou. Caindo diversas vezes e me erguendo em todas elas. Mas qual o motivo de estar sentada no chão do banheiro, com alguns cortes superficiais nos pulsos e a lamina tremendo rente ao meu pescoço? Se estou tão afim de pular para o mundo da morte e lhe ver a tão sonhada face, por que estou tremendo? Por que estou recuando quando deveria simplesmente cravar a lamina ali? Por quê?
Mas, no momento em que tudo terminar, não estarei manchando a honra de minha mãe e todos os meus feitos bons? Não estarei me entregando a algo tão simples? Não sou tão... Tão... Eu não sei. Não quero manchar meus feitios e nem a honra de ninguém. Não quero ver lágrimas no momento, mas também não quero sair daqui. Oh, eu quero ir embora, mas também quero ficar.
 Mas... Tenho a vontade de gritar e dizer que estou cansada dos mesmo rostos. Das mesmas palavras. Das mesmas pessoas e seus falsos sentimentos. Estou cansada de sentir demais. Ou de sentir de menos. Estou cansada de ser sempre a errada... Ou de simplesmente ser a certa em todas as coisas erradas. Descobri que me orgulho de quem sou, mas não das coisas que faço.
A vida é boa, mas as escolhas que tomei nem todas foram. No final, eu não sou o Deus de minha vida, sou apenas a pessoa que o encaminha para qualquer lugar sem nem ao menos pensar. Por que não consigo tornar isto em algo que possa chamar de felicidade? Por que sou tão errante comigo mesma? Oh, Deus... Por quê?
Quero ir embora, mas sou tão inútil que penso até nos outros no meio de minha própria dor.
E ao pensar nisso, a lamina escorregou entre meus dedos e atingiu o chão gélido do banheiro, tocando suavemente algumas gotas de sangue que havia ali perto. Olhando para aquilo, percebi que naquele chão estavam fragmentos de quem sou... Nem tão boa. Nem tão má. Nem certa. Nem errada. Apenas eu. Do meu jeito. O sangue que queimava em minhas veias, era parte de quem me tornei.
Embora somente eu pudesse ver.