Havia uma mulher de 29 anos, cuidando sua sobrinha de seis anos. À menina corria, sorria, gritava brincando com as borboletas, e a mulher só a olhando. À menina sentou-se aos pés de uma árvore de sakura, à mulher se aproximou da menina e parou na frente da criança, a menina olhando para o céu... O vento fez balançar o vestido e os cabelos negros da mulher, um vestido azul-celeste e fino. À mulher suspira e olha para o enorme céu, quando seus pensamentos foram interrompidos pela pequena ali:
- Tia, pode me contar aquela lenda da mulher?
- Lenda da mulher? – Ela a olha pensativa
- Sobre a tennyo que larga a imortalidade para viver com um rapaz!
- Ah sim... – Ela olha novamente para o céu.
“Ah muito tempo, uma tennyo desceu dos céus e foi se banhar num lago, com suas enormes asas balançando como uma dança, ela vestiu suas roupas e andou sobre à água. Quando sente duas presenças se aproximando. Ela olhou para trás de onde as presenças vinham, quando elas surgem da floresta elas os encara. Um dos caras pega a espada e ela o olha imediatamente e num tom ameaçador:
- Não ouse apontar isso para mim!
- Por quê? – Ele aponta a espada a ela, ele avança e bota a espada no pescoço da tennyo. Ela segura o braço dele e o pressiona para ele cortar-lhe a garganta.
- Mate-me – Os olhos negros da tennyo não demonstravam medo.
- Pare! – O outro rapaz grita. – Você não pode matar uma tennyo, se você tentar corta-la você vai se cortar. As tennyos usam o poder da ilusão. – o cara se afasta da tennyo e se mata.
A tennyo some, ela vai para a outra floresta, aquele humaninho tentou me matar, agora vão achar que eu o matei... E aquele outro, como sabia tanto sobre as tennyos?
Numa outra noite, a tennyo estava sentada numa árvore, olhando o céu... A tennyo não nota a presença do rapaz que a olhava.
- Oi! – O rapaz a cumprimenta.
- Você! – A tennyo abre as enormes asas e desce onde o rapaz estava.
- Você... Não é mentira sobre a beleza das tennyos! – Ele a toca no rosto e ela se afasta... – Não tenha medo!
- Humanos são pessoas fracas e não controlam seus impulsos... Desejos...
- Concordo! Mas não sou um simples humano... Tenho sangue de tennyo... Minha mãe...
- Entendo.
Ele a enlaça pela cintura e ela bota as mãos no peito dele, ela a abraça e ela tenta o empurrar.
- Oh! Isso é tão errado...
Depois daquele dia na floresta, a tennyo e o rapaz construíram um relacionamento, a tennyo desistiu de sua imutabilidade para vive uma vida mortal. Um ano se passou e o rapaz foi assassinado, a tennyo vivera num mundo solitário, sem ninguém... Ela o amaria eternamente. Vivia com os familiares de seu amado... E ninguém mais ouviu falar da tennyo.“
- Tia, você consegue imaginar como a tennyo se sentia?
- Talvez, eu perdi seu tio... Eu não sei exatamente o que aconteceu!
- Tia, vou ir pra casa.
- Vou ficar aqui mais um pouco.
A menina saiu correndo, em direção à sua casa. A mulher olha para o céu e sussurra.
- O tom mais baixo é o tom mais alto que você pode ouvir... – Uma lagrima cai do seu olhar. – Eu não me arrependo de nada... Eu te amo! Você deve ter partido para mostrar-me o mundo sem você... Por um tempo um mundo triste e solitário ate minha sobrinha nascer... Ela me ensinou que eu posso ser feliz mesmo estando longe de você... E aprendi muito mais sem você aqui... Mas preferiria você aqui comigo... Agora... Aishiteru!
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